Um dia morto. A exaustão provocada pela intensidade com que tudo tem sido vivido nas últimas semanas apodera-se de mim. Bem sei que é o último dia em Viena, mas o cansaço impede o pleno gozo destes últimos momentos. Acabo por passar o dia a vaguear sem rumo, apanhando transportes públicos ao acaso, descobrindo por mero acaso alguns pormenores novos. Mas os olhos estão postos no amanhã, anseio por ter de novo algo que se assemelhe a um lar e sei que isso vai acontecer em Praga.O jantar é de despedida. Vamos a um peculiar estabelecimento onde as bebidas são pagas e para a refeição se dá o que se achar justo. O que pode ser nada, claro. Comparece o Thomas, as amigas da véspera e ainda mais uma amiga. E vem o Flo e o meu companheiro de cama alemão. A noite vai-se alongando. As amigas vão depois do jantar, mas os restantes procuram outro pouso. Acabamos a beber cerveja num espaço vazio, até bem tarde. O Flo despede-se com um abraço caloroso. E nós vamos de novo experimentar a mestria do Thomas em encontrar transportes nocturnos para Ottakring.

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