Dia de descompressão. Acordar, ronha em casa. E mais ronha. Até que o Hristo informou que iriamos a casa de um amigo dele experimentar um vinhaço caseiro. Descemos até à baixa a pé, depois apanhámos um autocarro. É curioso ver uma cobradora de bilhetes num autocarro moderno. Já nem me lembro da última vez que vi um cobrador de bilhetes num autocarro… talvez há 30 anos…? Bem, a volta serviu para ver uma outra face da cidade, moderna, para o bem e para o mal. Plena de comércio, construção na vertical, prédios cinzentos… como o do Simon. O edíficio é uma espécie de museu daqueles tempos da construção socialista.

Mais uma recepção plena de hospitalidade… foi comer e beber, beber e comer. Conversar. Rir. Arranjar o router do Simon que precisava de uns toques. E sair com alguma pressa, que o Hristo tinha um encontro com uma menina. E depois fomos os três fazer umas caches lá no alto. Toca a subir tudo a pé. Passeio por um trilho encantado, floresta adentro, passando junto a umas pequenas cascatas. Depois, o retorno, com nova caminhada para a cidade baixa. Tinhamos encontro com o novo couchsurfer que ia ficar lá em casa, um rapaz francês. Encontrado sem precalços. Sentámo-nos numa esplanada, mesmo ali, até se fazerem horas de ir para casa.

Ao serão, nova festa, com o apartamento cheio de amigos do Hristo, basicamente a falar em búlgaro, o que, apesar da extrema simpatia e todas atenções para comigo, me deixou um bocado de fora… eu e o francês passámos basicamente o tempo nos respectivos computadores (eu, seguia o marcado do Islândia-Portugal), mas nem por isso deixei de emborcar vinho daquele (o Simon apareceu, com as suas garrafas) e rakia feita em casa que outro deles trouxe. E para a mesa vieram petiscos e tudo o mais. Dormi que nem um anjo, no sofá, muito melhor que o colchão de ar do primeiro dia.

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