Ryanair

Já há uns meses quando se começou a falar nisto manifestei a minha preocupação e na altura uma série de pessoas respondeu que a marcação de lugares era opcional e eu, crédulo, acreditei que seria como em qualquer outra companhia low cost (Wizzair, Easyjet, Air Pegasus, etc), ou seja, quem queria pagar para escolher lugar pagava e os outros podiam escolher na hora como dantes.

Mas não. Na Ryanair quem quer pagar paga e os outros entram naquela espécie de roleta russa que é a marcação aleatória e compulsiva de bilhetes. Passa a arriscar-se uma coxia numa viagem de 5 horas, ou ter que se sentar ao pé de um bébé que vai chorar a viagem toda.

Os tempos de embarque, claro, vão aumentar, os atrasos vão passar a ser significativos… isto é uma previsão negra mas não estou a ver como possa estar errado. Mesmo em algo tão simples como um comboio intercidades, raras são as vezes que não tenho que me confrontar com alguém que, ou está sentado no meu lugar ou pretende, erradamente, sentar-se no meu lugar. Agora imaginemos o correspondente nuam cabine, onde, ao contrário do comboio, nada se vai fazer antes que toda a gente esteja sentada, e onde o espaço para movimentos é exiguo.

A tarifa pela escolha de lugar varia: para as filas da frente e de trás e para os lugares com espaço extra para as pernas – ou seja, os do meio perto da saída de emergência, é de 10 Eur. Para todos os outros, 5 Eur.

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