Uma lista vale o que vale, mas a Lonely Planet será ainda um nome incontornável no universo das viagens e a verdadeira definição de “influencer”. Ora como é costume a Lonely Planet revelou a sua uma seleção para 2025. São 30 destinos, divididos em 10 países, 10 regiões e 10 cidades, todos escolhidos pelos seus atributos únicos, experiências culturais, natureza ou razões de sustentabilidade. Aqui vai um panorama desses destinos e o que os torna tão especiais.
Países
Camarões emerge como o melhor país a visitar em 2025. Lonely Planet destaca a sua impressionante diversidade: paisagens que vão de praias douradas a densas florestas tropicais, vida selvagem (elefantes, gorilas), mercados vibrantes, cultura abundante e tradições locais. Além disso, 2025 marca o 65.º aniversário da independência dos Camarões, o que traz visibilidade especial.
Lituânia chama atenção por sua natureza preservada, florestas, lagos, dunas costeiras do Mar Báltico, bem como pela sua capital — Vilnius — com centro antigo bem preservado e vida cultural ativa. Também foi escolhida capital verde europeia em 2025.
Fiji aparece pela beleza insular: praias paradisíacas, recifes protegidos, natureza marinha exuberante, boa hospitalidade, e uma forte componente de conservação ambiental.
Laos é recomendado para quem quer uma viagem com natureza, cultura serena, templos antigos, e agora com ligações melhores — a nova ferrovia internacional de alta velocidade, integrando melhor a região ao vizinho Yunnan (China) — abre novas possibilidades de acesso e experiências.
Cazaquistão chama pelos seus contrastes naturais — estepes, montanhas, canyons, lagos de altitude — combinados com cidades modernas e locais históricos da Rota da Seda.
Paraguai foi escolhido como um destino mais sossegado, menos percorrido, com uma vibração acolhedora. Mercados, cultura local, paisagens naturais oferecem ao viajante uma experiência autêntica, sem multidões.
Trinidad e Tobago destacam-se pela fusão de festa, natureza selvagem e biodiversidade: festivais culturais, florestas tropicais, vida marinha, praias, e uma mistura rica entre tradição africana, indiana, colonial.
Vanuatu figura pelos seus ecossistemas únicos, cultura local forte, natureza exuberante e oportunidade de turismo responsável em ilhas ainda pouco exploradas.
Eslováquia chama a atenção pelas montanhas (como os Tatras), parques nacionais, cavernas, vilas históricas, projetos de restauração, oportunidades para ecoturismo, verões e invernos com charme.
Arménia surge como uma das joias menos reconhecidas: mosteiros antigos, paisagens montanhosas dramáticas, gastronomia interessante, cultura cristã histórica, charmosa capital Yerevan, e forte apelo para quem quer algo fora do circuito turístico mais habitual.
Regiões
Low Country da Carolina do Sul e Costa da Georgia (EUA): Uma região que combina história complexa, cultura afro-americana (incluindo a cultura Gullah Geechee), paisagens costeiras encantadoras, ilhas costeiras, pântanos, boa gastronomia, praias, cidades charmosas e uma mistura de natureza e legado histórico.
Terai, Nepal: Esta região — que se estende ao sopé dos Himalaias — oferece florestas tropicais, vida selvagem, culturas indígenas, biodiversidade, e é um ponto de encontro entre as planícies e as montanhas. Experiências naturais e culturais autênticas.
Chiriquí, Panamá: Região de montanhas, fazendas, paisagens rurais e natureza impressionante, além de acesso a atividades de ecoturismo, talvez menos turística que outras partes do Panamá, mas com grande potencial.
Launceston & Tamar Valley, Tasmânia (Austrália): Natureza selvagem, vinho, paisagens costeiras e florestais, tranquilidade, charme rural.
Valais, Suíça: Alpes magníficos, glaciares, turismo de montanha, paisagens dramáticas, estações de esqui, natureza de alto nível.
Giresun & Ordu, Turquia: Regiões pouco visitantes às vezes, natureza costeira, cultura local forte, montanhas, tradição, sabores e contextos menos carregados pelo excesso de turismo.
Baviera, Alemanha: Cenários de montanhas, castelos, paisagens alpinas, cultura bávara rica, história, e apelo para quem gosta de natureza e tradição.
East Anglia, Inglaterra (Suffolk, Norfolk, Essex, Cambridgeshire): litoral costeiro, vilas históricas, casas com emadeiramentos expostos, paisagens rurais tranquilas, canais, lagos, tradição literária e charme pastoral. Um destino britânico que foge das metrópoles.
Jordan Trail: Trilha de peregrinação/caminhada na Jordânia, combinando história antiga, cultura beduína, paisagens áridas dramáticas, experiências de caminhada e imersão cultural.
Mount Hood & Columbia River Gorge, Oregon, EUA: Para quem gosta de natureza vigorosa: cascatas, florestas, montanhas vulcânicas, atividades ao ar livre, paisagens panorâmicas, rota de aventura.
Cidades
Uma descrição resumida dos motivos pelas quais Lonely Planet recomendou as dez cidades como destaque:
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Toulouse, França – chamada a “cidade estrela” de 2025. Combina arquitetura distinta (os tijolos rosados), boa gastronomia, vida cultural vibrante, música, mercados e vida de rio/canais (o Canal do Midi é um atrativo).
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Pondicherry, Índia – equilíbrio entre praia, calmaria, influências culturais francesas, espiritualidade, culinária, cor local.
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Bansko, Bulgária – destaque para os desportos de inverno acessíveis, belas montanhas, talvez menor custo, charme alpino.
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Chiang Mai, Tailândia – cultura budista, templos, natureza ao redor, gastronomia, comunidade artística, atmosfera relaxada.
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Génova, Itália – cidade portuária com história rica, cultura marítima, gastronomia, charme italiano menos globalizado que destinos muito turísticos — uma joia a descobrir.
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Pittsburgh, EUA – revitalização urbana, museus, cenas culturais modernas, localização que mistura natureza (rios, colinas) com história industrial.
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Osaka, Japão – energia urbana, gastronomia excecional, cultura contemporânea e tradicional misturadas, vida noturna forte, inovação.
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Curitiba, Brasil – planeamento urbano, parques, sustentabilidade, um exemplo de cidade que equilibra qualidade de vida, natureza e cultura.
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Palma de Mallorca, Espanha – famosa pelas praias, mas também por herança histórica, proximidade com natureza, bons acessos, atmosfera mediterrânica.
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Edmonton, Canadá – natureza selvagem perto, festivais culturais, clima de inovação, talvez menos visitada que outras cidades, oferecendo surpresas ao visitante.
Giro giro era escrever no Facebook deste artigo quais daqui já visitou e se justificam a sua presença na lista da Lonely Planet!