O Cazaquistão anunciou a implementação de um regime de entrada sem visto para cidadãos de 56 países, entre os quais se inclui Portugal. Esta medida pretende não apenas promover o turismo no país, mas também fortalecer os laços diplomáticos e económicos com diversas nações, tornando o Cazaquistão mais acessível a visitantes internacionais. Com a entrada em vigor desta política, os cidadãos dos países elegíveis poderão entrar, permanecer e sair do território cazaque sem necessidade de visto, desde que respeitem determinados limites de estadia, nomeadamente a possibilidade de permanecer até 30 dias por entrada e um total de 90 dias em um período de 180 dias. Existem, no entanto, algumas exceções específicas: cidadãos da Índia e do Irão poderão permanecer no país até 14 dias por entrada, com um total de 42 dias dentro de cada período de 180 dias, enquanto cidadãos da Turquia beneficiam de uma estadia mais prolongada de até 90 dias no mesmo intervalo, refletindo o estreitamento das relações bilaterais e o incentivo ao turismo e aos investimentos.
O objetivo desta iniciativa é múltiplo: aumentar o fluxo turístico para regiões historicamente menos visitadas, facilitar a entrada de investidores e empresários estrangeiros, e reforçar os laços diplomáticos com os países incluídos na lista de isenção de visto. O Cazaquistão apresenta uma combinação única de património cultural, cidades modernas e paisagens naturais deslumbrantes, desde as estepes intermináveis até aos picos montanhosos do leste, passando pelos lagos e desertos do sul. A medida de entrada sem visto surge num momento em que o governo procura diversificar a economia e colocar o turismo como um motor de crescimento sustentável, aproveitando a localização estratégica do país como ponte entre a Europa e a Ásia.
Com este regime, o Cazaquistão pretende posicionar-se como um destino emergente de grande potencial, capaz de competir com outros países da Ásia Central e de atrair turistas que anteriormente poderiam ter sido dissuadidos por barreiras burocráticas. Para além do estímulo económico, a política também reflete uma aposta na promoção da imagem internacional do país, oferecendo aos visitantes uma experiência cultural rica, que combina tradições históricas com desenvolvimento urbano moderno. Com esta abertura, espera-se que o turismo internacional cresça de forma significativa, contribuindo para o fortalecimento da economia local e para uma maior visibilidade do país no mapa turístico global.
Europa
Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mónaco, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Vaticano.
Ásia
Indonésia, Israel, Japão, Coreia do Sul, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname
Médio Oriente
Bahrain, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Américas
Canadá, Chile, Colômbia e Estados Unidos.
África
Gabon, Haiti, Guiana, Gâmbia, Gana, Guatemala, Guiné-Bissau, Guiné, Honduras, Hong Kong, Grécia, Granada, Geórgia, Dinamarca, Djibuti, Dominica, República Dominicana, Egito, Zâmbia, Zimbabwe, Israel, Índia, Indonésia, Jordânia, Irão, Iraque, Irlanda, Islândia, Espanha, Itália, Iémen, Cabo Verde, Camboja e Camarões.