Último dia completo em Antigua. Acordo cedo, muito cedo, como em todos os dias. Saio para a rua, em peregrinação para mais uma sessão de fotografia do Arco de Catalina. Depois, quando chega a hora, volto para tomar o belo pequeno-almoço do hostel com gosto, escolhendo um dos vários menus à disposição dos hóspedes. Lá fora estava um dia magnífico como há algum tempo não via.

E o que é que isto pede? Que vá rever os locais que precisavam de um bom dia de sol para serem apreciados em toda a sua extensão, sendo que o primeiro da lista é a Cruz, lá no alto. Adorei o passeio até ao sopé do monte. A luz estava fabulosa, a temperatura ideal. Mais um passeio por aquelas ruas lindas, já com o “adeus” em mente.

Lá trepei os degraus e trilhos até chegar a cruz, lá em cima, e de facto, é um grande wow! Que vista! Que ambiente! E como se vê na foto, sem mais ninguém. Deixei-me estar por ali uma quantidade generosa de tempo, e quando por fim desci dei comigo sem nada para fazer. Estava tudo visto e o que era para rever, devidamente revisto. Não se passou portanto muito mais neste dia. Fui mudar de hostel, mais um para analisar para o Hotelz.com. Fica aqui a minha análise do Hostel Casa Jacaranda nesse website.

O novo hostel era um bocado xunga. Felizmente era só para uma noite. Quer dizer, não me posso queixar, não correu nada especialmente mal, mas o pessoal era antipático e, sendo um casal, estavam em permanente guerrilha um com o outro. Lá deixei as minhas coisas e pus-me na rua assim que possível.

A minha missão seguinte seria comprar o bilhete para algo único nesta viagem: um transfer directo entre Antigua e Cópan Ruinas, nas Honduras. De facto neste cenário, depois de muito pensar e procurar, considerei que era a melhor solução. Eu queria mesmo ir às Honduras, mas não tanto desviar-me muito da rota geral da digressão pela América Central. Cópan Ruinas pareceu-me ideal: junto à fronteira com a Guatemala, interessante e uma primeira oportunidade para ver um sítio a sério de uma civilização Pré-Colombiana. Só que a ir seria com este meio, mais caro e mais “burguês” mas muito mais prático no contexto, que de outra forma me levaria talvez mais de um dia de viagem e algumas agruras.

Comprei a um bom preço, mais baixo do que o normal, e ficou combinado a carrinha passar pelo hostel a buscar-me no dia seguinte às 5 da manhã. E com isto fiquei com o espírito livre para me despedir de Antigua.

Foi tempo de rever o recinto dos autocarros e o mercado envolvente, de comprar bolos na pastelaria, de passar pela praça central. De esperar pela chegada da noite no centro de Antigua, de absorver aquela luz dourada, sentir a cidade, ver as pessoas a sair do trabalho, as barraquinhas de comes e bebes. Depois, acabou. Fui para o hostel. Os companheiros de dormitório eram gente interessante, deu para uma boa sessão de conversa.

 

 

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