Esta história é curta. Foi um dia a mais em Jaipur, que no seu todo desiludiu. Não foi desagradável. Não senhor. Mas esteve longe de ser um ponto alto da viagem. Ora como esperava mais, tinha atribuído um dia que não precisava e que foi usado para… não fazer nada.

Para não ficar o dia inteiro no quarto fomos até um restaurante que me tinha parecido interessante, pelo que tinha lido na Internet. Mas não. Não foi bom. Chegámos e ainda estava fechado. Abria passado uma hora. Tudo bem, mesmo defronte existia um imenso parque urbano e fizemos ali tempo, na relva, a ler.

O café, ou restaurante, era de um snobismo desesperante. Toda a gente bem de Jaipur e mais uma série de estrangeiros ali vai. Comi uma sandes pretensiosa, sem grande piada e ainda mais reduzido volume, paguei bem por ela e empurrei com um chá estupidamente caro. Não fiquei mais pobre por tudo isto, mas não ficaram saudades.

Neste dia seguiríamos para Udaipur, num comboio nocturno. As mochilas ficaram à guarda da casa de hóspedes. Seguimos para lá, mesmo para passar tempo. Nem me recordo como fomos para a estação. Provavelmente um Uber, que na Índia são geralmente eficientes e sempre super-baratos.

Estava a ficar doente. A gripe latente que me acompanhava desde o primeiro dia no país começava a ganhar forma. A estação ferroviária de Jaipur é um caos. Aliás, caos talvez não, porque as coisas parecem organizadas, mas há muita gente, muito movimento.

Dei uma volta ali nas imediações. Precisava de comprar uns auriculares, para substituir os que tinha perdido. Encontrei e comprei uns, excelentes, por menos de 1 Euro. Ainda hoje, mais de meio-ano depois, são os que uso. Comprei também uns rebuçados medicinais para a tosse e dor de garganta.

 

 

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