Em Orchha já não se fez grande coisa. O pequeno-almoço foi dispensado, a pé até ao centro. Encontrámos o condutor com que tínhamos combinado o transporte. Disse-lhe que ainda era cedo, que ainda ia comer. Com tempo para queimar foi-se no mesmo restaurante que na véspera. Com aquela descontracção que se vive em alguns momentos de uma viagem, feitos de baixo ritmo e descompressão. Todo este dia seria assim.

Tomado o pequeno-almoço mais ou menos almoço, comprámos alguns doces para a viagem, procurámos o condutor, que não andava por ali mas que eventualmente apareceu. E lá se foi, em direcção a Jhansi. À frente, o condutor levava um companheiro. Na realidade era o companheiro a conduzir, e logo à frente encontraram um outro amigo. E lá fomos, com três estarolas apertados no banco da frente do tuk-tuk, devagar mas com passo certo, vencendo a distância.

Jhansi, com muito trânsito, mas chegada fácil à estação de comboios. Sem problemas. Serviço pago e esperar pela composição certa, rumo a Khajuraho, penúltima paragem da viagem pela Índia, excluindo Goa, que é uma outra Índia, uma coisa diferente.

Foi uma longa viagem… o horário dizia que a partida seria às 15:30 e a chegada às 19:50. Foi um pouco mais tarde e estava combinado transporte directamente da estação de Khajuraho para o alojamento na Sunhouse Homestay. A noite estava quente. Como o clima tinha mudado desde os dias gélidos de Delhi…

 

Lá fomos, no Tuk-Tuk, com o proprietário da homestay e o condutor. Já era tarde, não se passou nada… formalidades tratadas, quarto mostrado, e agora seria comer qualquer coisa, descansar e esperar pelo dia seguinte para explorar Khajuraho, localidade famosa pelos detalhados relevos esculturais com detalhes gráficos ainda mais atrevidos do que o Kamasutra.

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