25 de Janeiro de 2023

Para variar decidimos ir até Miramar, um subúrbio de Panjim com um tecido social de média alta e alta classe onde existe uma longa praia.

Tinha encontrado um lugar chamado Padaria Prazeres que me pareceu interessante. Bem, chegámos lá depois de uma prolongada discussão com o condutor de Tuk-Tuk que não queria levar-nos mesmo até lá. E não levou, mas deixou-nos perto.

Nada de especial ali. Um café finório, com muitos estrangeiros residentes e meninos finos indianos. Caro, claro.

Depois de mais uma experiência falhada fomos caminhando até à praia de Miramar, um extenso areal a perder de vista. Não havia por ali muita gente. Um casal a passear à beira mar e um grupo de pessoal a limpar a praia, que de resto nem estava especialmente suja.

Fomos andando até ao fim, e à medida que andávamos apareciam mais pessoas. Terminámos o passeio de praia junto à rotunda de Miramar, precisamente onde o senhor nos queria largar inicialmente.

Rodava-se ali um filme. Muita gente entre pessoal das filmagens e curiosos. A meio da manhã há ali muita vida, Miramar é um lugar entusiasmante para se vir passear ao fim-de-semana.

Fomos andando, um longo passeio de regresso, passando por Campal, uma zona bonita que já conhecia da anterior visita. Aqui há casas bem renovadas, arquitectura colonial esplendorosa, árvores frondosas, espaços verdes. E o Sporting Clube de Goa, onde o leão ruge como em Alvalade, o meu querido bairro de Lisboa.

Fizemos uma pausa num agradável restaurante com uma esplanada ao ar livre gozando da sombra propiciada pelo arvoredo. Bebi um par de cervejas, muito frescas, retemperantes.

Atravessámos a zona de maior azáfama de Panjim, a “baixa”, por assim dizer, com ruas cheias de movimento e muito comércio. Vimos a igreja mais famosa da cidade, a igreja da Imaculada Conceição, e subimos um pouco a colina, seguindo uma senhora que sem querer nos mostrou que havia uma passagem no topo de uma longa escadaria. Soube mais tarde que a área é pública mas ao chegar ao topo pareceu-me estar a entrar numa zona militar e voltei para trás.

Com isto estava de volta ao bairro das Fontainhas. Já apetecia seguir viagem, sair da Panjim e de Goa, mas teria que esperar mais um dia. O comboio para Cochim estava marcado para o dia seguinte. Se em 2019 a reserva de bilhetes de comboio era uma aventura complicada que implicava uma visita à estação central de Deli, agora já se podem fazer as reservas tranquilamente online, pagando com um cartão de crédito.

À tarde mais uma voltinha pelas imediações, dando uma vista de olhos à Fundação Oriente. Estava por lá uma exposição que gostaria de ter visitado, mas era o dia de encerramento do espaço (ou havia um evento privado, não percebi bem) e não deu.

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