Hoje venho falar-vos das companhias aéreas que este ano têm as maiores taxas de cancelamento. E começo já por dizer: se estão a pensar em Ryanair, desenganem-se. Nem de perto nem de longe. EasyJet? Também não. Na verdade, low budget, não. Os detractores podem retirar-se.
Até queria dizer uma coisa: em 20 anos de viagens conto com 113 voos com a Ryanair, 32 com a Easyjet, 13 com a Wizzair. E em tudo isto o pior que aconteceu foi um atraso de três horas em Sevilha. Isto não é sorte. Não pode ser, com um universo de 158 experiências.
Mas vamos lá então é aos maiores “canceladores” do ano. E em primeiro lugar, para surpresa de muitos, uma companhia de bandeira e logo de um país tido como muito organizadinho: a Finnair, com 3,35% de voos cancelados, um número que se prende com os conflictos entre a empresa e o seu pessoal. A seguir, mais uma companhia de bandeira de outro país com muita pretensão: A KLM, com 2,04%. A história repete-se para o terceiro lugar do pódio, onde aparece a British Airways. E segue-se a Aer Lingus, Swiss International, a TAP, claro, a Lufthansa, a Aegean, a Air France e a Norwegian. Nem uma companhia low cost no top 10, que se segue, completo:
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Finnair — 3,35% cancelamento
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KLM — 2,04%
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British Airways — 1,58%
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Aer Lingus — 1,29%
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Swiss International — 1,29%
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TAP Portugal — 1,08%
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Lufthansa — 1,00%
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Aegean Airlines — 0,94%
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Air France — 0,88%
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Norwegian Air Shuttle — 0,65%
No que toca a atrasos, a TAP lidera com 37,14% dos seus voos a chegar para além da hora prevista.
Estes são dados da Flightright, uma plataforma especializada na defesa dos direitos dos passageiros aéreos, especialmente no que diz respeito a compensações por atrasos, cancelamentos e outros contratempos. Cobrem o período de Janeiro a Maio 2025.