11 de Março de 2025

Depois da noite passada no mais profundo silêncio o acordar é calmo. Lá fora a paisagem mudou, o céu está mais limpo e a maré baixa mostra outra realidade. O leito do mar é plano e assim se estende por centenas de metros, e isso causa marés que parecem extremas. E quando sobem, sobem, reconquistando toda a área perdida numa questão de minutos.

Foi um dia de descanso e preguiça. Kizimkazi é mesmo isso, um lugar para apreciar fazer nada. O pequeno-almoço é repousado, a marcar as horas que se seguirão. Nem bom nem mau, tomado com vista para o mar, ali mesmo em baixo.

Naquele local não há propriamente praia. Entra-se na água por umas escadas que descem junto às rochas e mais não é preciso. O mar é piscina e a água é morna. Depois, para secar, há múltiplas opções no terreno do alojamento.

Mais para a tarde, já com o tédio a ameaçar, um passeio a uma pequena praia que conseguíamos ver do quarto.

Assim se passou o dia e para o jantar repetiu-se a receita vencedora da véspera. No mesmo local, a mesma comida. Na pequena mesa comunal, um trio da Massai tomavam a sua refeição e depois, entre conversa, um salto vertical como só eles sabem fazer, à laia de demonstração.

Deu-se um passeio por ali à laia de despedida. No dia seguinte seria o regresso a Stone Town, depois de mais uma noite bem dormida.

 

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