Em recentes declarações sobre o impacto da crise do COVID-19 na aviação civil, o CEO da Ryanair revela-se optimista.

Reagindo às afirmações de alguns analistas de mercado que prevêem aumentos consideráveis nas tarifas aéreas, O’Leary diz não concordar com essas perspectivas.

Para ele, o período que se seguirá ao pico da crise será, pelo contrário, de baixa de preços, devido à necessidade das empresas sobreviventes de atrair clientes. E se reconhece uma provável queda na procura que poderá resultar em taxas de ocupação de lugares muito baixas, realça que os custos operacionais também descerão, começando pela baixa do preço dos combustíveis, um elemento fundamental nestas questões.

Na mesma ocasião o CEO da Ryanair recusou aceitar a redução de assentos nas cabines para aumentar a distância entre passageiros. Considerou a medida não só inviável como inútil, defendendo antes a imposição de controle de temperatura das pessoas e obrigatoriedade do uso de máscaras.

Mas o optimismo é mesmo a nota dominante no seu discurso. Acredita que após o pior passar, a recuperação será rápida e intensa, e se reconhece alguma dificuldade no seu sector será devido à queda generalizada de preços e nada mais. Segundo ele, “quando tudo isto acabar, vamos assistir a uma tal queda nos preços que os sectores das viagens e do turismo beneficiarão de um pico durante um bom período de tempo“.

É para 2021 que Michael O’Leary antevê o regresso aos bons resultados. Para ele o ano que vem será de ganhos, impulsionados pelo baixo preço do petróleo e pela vontade das pessoas de voltar a viajar.

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