Depois do anúncio da previsão de despedimentos na British Airways, foi a vez da Ryanair divulgar as medidas que pensa tomar para combater a crise resultante da pandemia COVID-19.

Para além do despedimento de 3000 funcionários, estão previstas férias sem vencimento e reduções nos vencimentos até 20%. O próprio CEO da empresa, Michael O’Leary deu o exemplo, aceitando um corte de 50% no seu vencimento até Março de 2021.

As operações cessarão numa série de bases europeias até que a procura justifique o seu restabelecimento. E para já a maioria voos comuns permanecerão cancelados pelo menos até Julho. Apenas 1% dos voos planeados para Maio e Junho se mantêm.

As expectativas para os meses de Julho, Agosto e Setembro apontam para uma queda de 50% de passageiros, algo mesmo assim optimista, numa altura em que analistas do sector não imaginam a retoma de voos comerciais normais antes do fim do verão.

Depois das declarações optimistas de Michael O’Leary, a companhia prevê agora que apenas em 2022 os níveis de operações se aproximarão do normal.

As perdas da empresa para Abril e Maio estão estimadas em cem milhões de Euros, com mais prejuízos esperados para os meses seguintes.

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