13 de Março de 2025
E aproxima-se do fim esta viagem a Zanzibar. Último dia na ilha tanzaniana com uma longa história de autonomia. Foi um rever de locais, um derradeiro adeus aos sítios onde fui feliz nesta jornada.
Como nos outros dias, esteve bastante calor. Foi preciso gerir esforços e horas de passeio. Já não restava nada na lista de pontos a visitar, de coisas a fazer. Portanto optou-se por errar pelas vielas e voltar às melhores recordações.
Houve oportunidade de descobrir um grande canhão português em exibição junto à House of Wonders, talvez a principal atracção turística na cidade, mas que se encontrava encerrada para restauro.
Passámos pelo recinto onde ao fim do dia renasce quotidianamente o mercado de comida onde os preços para turistas são diferentes dos valores pedidos aos locais. Como testemunho apenas as três máquinas usadas para extrair o sumo de cana, deixadas perpetuamente no local por serem tão pesadas. Alguns gatos dormitavam pachorrentamente abrigados na sombra do sol tórrido.
Fomos almoçar ao restaurante flutuante que tanto nos tinha encantado. Passámos lá uma boa parte da tarde, a relaxar e a ler.
Quando regressámos a terra já o dia se aproximava do fim. Ficamos por ali à espera do pôr-do-sol.
O jantar foi num local diferente. Não foi um fechar com chave de ouro. O Lukmaan Restaurant não agradou, desde a comida ao serviço, vive de uma fama que não merece, recomendado por bloggers e locais. E foi assim que se passou o último dia desta pequena viagem em Zanzibar. Na manhã seguinte foi apanhar um tuk-tuk para o aeroporto, embarcar para Amesterdão e após uma troca tranquila de aviões, de volta a Portugal.