Dia 6 de Fevereiro de 2020, Quinta-feira
Sem grandes ideias sobre como ocupar o tempo que resta em Lima, voltamos a Barranco. O tempo hoje está bem diferente, é um raro dia de sol. Tudo parece mais sorridente assim.
Descemos até à praia. Há muita gente a dirigir-se para o areal. Está calor. E não há muito para ver. Vendedores vão fornecendo os banhistas de tudo o que possam precisar, desde acessórios de praia até petiscos. Os carros passam sem parar na congestionada estrada marginal.
Este será um dia algo vazio. Comemos ainda um gelado magnífico a um preço ridiculamente baixo. Com 4 Euros comprei tanto gelado que me serviu de almoço e demorou bem uns 20 minutos a comer.
Revisto que está Barranco, regressamos ao hostel. Mais um Uber. São baratos e eficientes.
Espreitamos o complexo arqueológico Huaca Pluccana, uma das principais atracções turísticas de Lima que fica mesmo junto ao hostel. Não visitei. Não é o meu tipo de coisas.
Mais tarde tomaremos o autocarro para o aeroporto. Na rotunda onde tínhamos chegado há dois dias atrás.
Um voo sem problemas para Arequipa e um táxi, já noite cerrada, para o alojamento escolhido. Não foi fácil encontrar, aliás, seleccionar, alojamento nesta cidade. Mas foi em cheio!
Tirando o inconveniente dos cães que ladram, da criança que faz barulho e de ter que bater à porta de cada vez que quero entrar, foi uma maravilha. O quarto era muito sossegado quando não se verificava nenhuma das situações que acabei de referir, era enorme. Cama confortável, casa com alma. E um preço ridiculamente baixo.
A localização era um pouco afastada do centro mas apenas um pouco, e caminhava-se bem até lá. Mesmo em frente havia uma pequena mercearia que foi preciosa à chegada, porque não tinha abastecimentos nem vontade para sair para comer. Não voltei lá, contudo, porque o cheiro a fezes de gato era demasiado intenso para mim.
E assim estamos, prontos para começar a explorar Arequipa no dia seguinte bem pela manhã!