A Grécia, a acreditar nos números divulgados pelos canais oficiais e desconsiderando os baixos números de testes realizados, tem sido um dos países europeus com um menor impacto do COVID-19. Talvez pela energia colocada numa antecipada política de lockdown.

Agora, como sucede em quase todos os países do nosso continente A Grécia prepara uma reabertura faseada e, para já, a praia é um dos temas mais controversos, como o será em todas as regiões onde exista uma forte cultura estival de praia

A aparição de drones nos céus da chamada Riviera Grega é para já um facto, não sendo claro até que ponto a utilização destes meios se vulgarizará noutras regiões balneares gregas.

Os aparelhos são operados por funcionários municipais e para além de vigiarem a distância entre as pessoas e o comprimento do restante corpo de regulamentação, emitem uma mensagem que se repete… “nós mantemos a distância, nós respeitamos a saúde pública”.

Eu não sei de nada, mas quando eu era um rapaz jovem, isto seria uma cena retirada de um filme de ficção científica e, invariavelmente, o Estado era uma entidade sinistra que procedia a lavagens ao cérebro e exercia total controle sobre os cidadãos. Nas películas, a coisa costumava acabar em bem, com o derrube dessa entidade tenebrosa que operava drones e oprimia as pessoas. Em 2020 não sei como irá acabar o filme.

Portanto, é assim que estamos no que toca a fazer praia na Grécia: beach clubs abertos sem venda de bebidas alcoólicas, práticas desportivas interditas e desinfecção de equipamento de apoio na praia de cada vez que há mudança de clientes.

 

 

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