7 de Fevereiro de 2023

Um dia com pouca história. O pequeno almoço foi tomado com os anfitriões, na sua cozinha, no acolhedor canto onde existe uma mesa de refeições.

Ainda demos mais uma volta pela aldeia, mas a véspera tinha sido tão intensa que não encontrei grande sabor nesta visita matinal algo apressada. O senhor da casa, simpático como era, não deu grande abertura para ficarmos com o quarto até mais tarde, como conviria. Sem problema. À hora combinada regressámos para recolher as mochilas e depois, a caminho de Kathmandu.

Foi simples apanhar o autocarro para a intersecção de Banepa. Aquele local parece um formigueiro. Tanta gente, tanto carro, tanto autocarro, tanta loja!

Invertendo o caminho que tomámos à chegada andámos um pouco até à estrada principal e rapidamente nos encontrámos num autocarro para Kathmandu. Não fazia ideia onde iria parar.

Afinal a estação desta carreira nem era longe do centro e do hotel marcado. Uns 2 km. Em vez de chamar um carro Pathao decidimos simplesmente caminhar. Estava um dia agradável e a rota atravessava a parte central de Kathmandu. Seria interessante. E foi. Um passeio agradável.

Encontrar o hotel foi ligeiramente desafiante, porque se encontrava bem escondido entre ruas principais. O acesso estava marcado nos mapas de forma bem discreta, mas demos com ele.

Desta vez é um hotel a sério. Wow! Um autêntico luxo reservado a um preço muito especial: 35 Euros. A sério, impecável, uns standards que no nosso país valeriam uns 120 Euros pela noite. O pessoal super simpático, o quarto impecável e confortável, um belo duche e, à noite, um sossego que proporcionaria um belo sono. Ainda por cima, recatado no seu canto, não deixava de oferecer um acesso fácil ao comércio e vida frenética do centro do centro da capital nepalesa.

As qualidades do quarto foram usufruídas e depois saímos a explorar. Aqui sim, há muitos estrangeiros. Estes quarteirões são o centro nevrálgico do turismo nepalês, uma base logística para expedições nas montanhas, um porto seguro para repouso e abastecimento. As ruas são preenchidas por lojas que proporcionam tudo isto: pastelarias e restaurantes de aspecto ocidental, lavandarias, casas de câmbio, lojas de recordações e muitas lojas de equipamento de outdoors.

Queria comprar um livro e seguindo o Google Maps cheguei a uma livraria bem referenciada onde só se vendiam obras em inglês. Escolhi uma – que me entreteve até ao fim da viagem com grande agrado – (Two-Year Mountain: A Nepal Journey) e paguei, a um colaborador que falava um inglês digno da aristocracia britânica.

Jantámos num restaurante onde haveríamos de voltar, não só porque a comida agradou mas sobretudo pelo ambiente: um primeiro andar com vista para a rua principal do bairro com um vibe muito local.

Ao serão, já noite, ainda deu para passear e sentir uma outra Kathmandu, nocturna, com muita gente a preparar-se para uma noitada de festa e divertimento. Locais e estrangeiros. As lojas estão ainda abertas e o movimento parece não abrandar. Fascinante!

 

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