Não sei o que cada um de vocês pensa sobre este assunto, mas para mim os assentos reclináveis são uma aberração, uma agressão injustificável ao espaço pessoal – já uma coisa preciosa – de cada passageiro a bordo. Na realidade, o pouco que o “reclinador” ganha não faz sentido perante o muito que o desgraçado de trás perde.
Enfim, avançando na história, parece que finalmente uma companhia aérea parece concordar inteiramente comigo.
Num contexto de remodelação das suas aeronaves, a companhia aérea canadiana WestJet, que de tempos a tempos oferece passagens promocionais a grandes preços entre o Reino Unido e o Canadá, anunciou que os assentos reclináveis serão parte do passado.
Esta informação é acompanhada de informações sobre outras melhorias que serão colocadas em prática, como bases para telemóveis, fichas eléctricas, apoios de cabeça ajustáveis, cadeiras com costas ergonómicas. Mas não há bela sem senão: uma fila adicional de assentos será criada, o que talvez indique que o fim das cadeiras reclináveis poderá ter uma razão menos nobre do que a preocupação com o conforto dos passageiros da WestJet.